quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Poema: A Moça Bela


Não sei dizer o por quê?
Mas sei o que fez o meu coração ficar assim
Foi ela, a moça bela

De olhos arredondados que enfeitiçou o seu amado.
Olhar 43 que encantou esse jovem português.
Nariz empinado que magoou esse pobre coitado.
Voz atraente que fascinou o seu pretendente.

Cabelos compridos e cacheados que hipnotizou esse
Pobre coitado.
Seu sorriso encantador é a razão do meu amor.
Seu corpo escultural é outra razão desse sonho banal.
Dedico esse poema a ela, a moça bela.


Autor: Pedro Poma

Conto: Coraçi

            Era uma vez, uma menina que se chamava Julianeth. Ela vivia com seus pais em uma cidade chamada Coraçi.
            Coraçi era uma cidade litorânea situada ao Nordeste do Brasil. Quase não se ouvia falar em inverno por ali. O clima quente ajudava a chegada de muitos turistas para aquela região.
            A casa de Julianeth ficava de frente para a praia, onde o mar e a natureza eram contemplados por ela todos os dias.
            Nos seus momentos de folga, ela se sentava na varanda as tardes e sonhava em encontrar um grande amor. Ela ficava se perguntando, porque suas amigas já tinham namorado e ela não. No fundo ela sabia a resposta. Sua  timidez não a deixava livre para amar.
            Ela não tinha amigos, e quase não conversava com ninguém.
            Suas noites eram tristes e solitárias.
            Às vezes, seus pais chegavam a lhe perguntar o que estava acontecendo, mas ela não conseguia responder. Guardava seus sentimentos para si mesma.
            O seu sofrimento foi se tornando um grande problema. Além de ela não conseguir fazer amigos, ela se sentia a pior das garotas. .
            Na escola ela andava sempre de cabeça baixa. Às vezes alguns alunos tentavam falar com ela, mas o seu comportamento sempre era o mesmo. Ela virava o rosto, não respondia e saia correndo.
            Mas, ela tinha uma qualidade muito importante. Ela era extremamente inteligente. Suas notas eram excelentes. Principalmente quando o assunto se referia à área de humanas. Gostava de ler e escrever poesias. Era uma verdadeira poetisa.
            Certo dia aconteceu um fato interessante.
            Julianeth estava indo para a escola a pé, como sempre fazia, e de repente, ela trombou–se com um garoto na calçada. Ele era muito bonito. Tinha olhos azuis, loiro, alto e um corpo bem definido.
            No momento em que se trombaram, seu material caiu dos seus braços e espalhou–se todo pelo chão, inclusive as poesias que ela havia escrito.
            O garoto imediatamente abaixou–se para ajudá–la e, no instante em que ele pegou uma das folhas de poesias de Julianeth, ele parou.  Ficou segurando–a na mão e começou a ler.
            Julianeth muito sem graça falou:
– Oh! Desculpe–me. – foi só o que ela conseguiu dizer naquele momento. Seu coração estava acelerado por ter se deparado com um menino tão bonito.
Ele sem dizer uma palavra, continuou a ler sua poesia.
Ela mais que depressa, pegou seu material caído no chão, ajuntou tudo de uma vez e saiu correndo.
Sem esperar, ela percebeu que o menino tinha saído correndo atrás dela, chamando–a pelo o seu nome.
– Julianeth, Julianeth, Espere?
Ela parou de repente e se virou. No mesmo instante seus olhares se encontraram.
Julianeth sentiu que suas pernas travaram, seu coração começou a bater mais forte. Ainda sem conseguir falar, os dois continuaram a se olhar. Depois, ela conseguiu a custo falar.
– Como... você... sabe... o meu nome? – falou ela a gaguejar.
– Está aqui, na sua poesia.
– Oh! É verdade.
– Você escreve muito bem! – disse olhando–a curioso.
– Obrigada. – disse ela envergonhada.
Depois desse acontecimento, não podia–se esperar outra coisa, um namoro.
Eles começaram a namorar e não se desgrudavam. Todos os dias se encontravam  depois da escola.
Charles, como se chamava o menino, tinha 16 anos e era um turista a passear na sua cidade.
Ao saber que ele era um turista, Julianeth começou a sofrer. Ela sabia que o seu pai não iria aprovar o seu namoro, por ele não morar em Coraçi.
Não demorou, e seu pai veio a descobrir sobre os dois. Logo, colocou Julianeth de castigo não a deixando sair de casa nem para ir à escola.
Ela chorava muito de saudades de Charles. Não tinha fome e ficou muito abatida fisicamente.
Charles, então, vendo que sua amada não aparecia na escola,  resolveu fugir com ela.
Foi até a casa de Julianeth, sem que o pai dela percebesse, e combinaram sobre a fuga. Eles decidiram fugir para viverem o seu amor.
O tempo foi passando e o amor deles foi aumentado. 
Passaram-se alguns anos e Julianeth voltou para Coraçi com Charles e reencontrou sua família.
Todos viveram felizes para sempre.
O amor vence todas as barreiras.

Autora: Vanessa Telatin






segunda-feira, 25 de outubro de 2010

1º Lugar

Apesar de mostrar aqui o conto escolhido, gostaria de falar a todos vocês do 1o Ano do Ensino Médio do Colégio Bambino de Ipaussu - SP, que estão de parabéns! O importante é participar! Obrigada a todos que participaram do Espaço da Criatividade - Eunice Routhe.

Agora vamos ao vencedor do Espaço da Criatividade


Cabo Frio, 25 de outubro de 2010.

Prezada Eunice Routhe,

Em primeiro lugar gostaria de parabenizá-la pelo “Espaço da Criatividade” do Blog Trissomia 21, onde alunos do ensino médio podem publicar seus escritos literários. É um maravilhoso projeto e merece toda a atenção.

Li com carinho todos os materiais postados e fiquei surpresa com a qualidade apresentada. Antes de informar o meu escolhido, gostaria de ressaltar que todos os participantes possuem veia poética e, portanto merecem continuar a escrever e desenvolver todo esse potencial. Quem sabe no futuro não se unem em prol a publicação de uma pequena antologia escolar?

Bom, não analisei a gramática, uma vez que os textos sofreram correções por parte da organizadora. Analisei então o olhar poético, o enredo, o começo, meio e fim, a narrativa envolvente e a criatividade. Diante disso, escolhi o conto “Um Exemplo de vida” de Artur Barros. Seu texto sem dúvida prende o leitor, informa, pois possui conteúdo significativo e ensina uma grande lição de vida. O texto não importa a modalidade, precisa sempre dizer alguma coisa. Precisa deixar uma marca no coração de quem lê. E este, sem dúvida cumpriu o seu objetivo. Parabéns Artur Barros e parabéns a todos os participantes.

Deixo aqui, para os jovens escritores, uma pequena dica sobre a definição sobre o Conto: “Conto é uma narrativa curta e que se diferencia dos romances não apenas pelo tamanho, mas também pela sua estrutura. Os acontecimentos são breves, sem grandes complicações de enredos. São poucos os personagens e nunca analisadas profundamente. E há apenas um clímax, no qual a tensão da história atinge seu auge.”

Obrigada Eunice pela oportunidade em poder participar e colaborar. E mais uma vez, parabéns pela bela iniciativa. São esses os jovens que farão de nosso país, uma grande nação.

Um forte e fraterno Abraço,

Dyandreia Portugal
Diretora da ARTPOP
                            
                            Parabéns A Todos!!!

domingo, 24 de outubro de 2010

Espaço da Criatividade =D

Olá Pessoal!
Esse espaço é dedicado a todos aqueles que quiserem escrever poesias, crônicas, contos, romances e etc. Principalmente aos alunos do 1o Ano do Ensino Médio do Colégio Bambino de Ipaussu - SP.
Todos tiveram a oportunidade de escrever um Conto ou um Poema na aula de Inglês do dia 21/10/2010.
Esses contos vão ser enviados para a Academia de Artes de Cabo Frio - ARTPOP, onde
acadêmicos conceituados na literatura vão escolher o melhor conto. Você tambem pode dar sua opinião entrando em contato conosco.
Boa Leitura!!! :)

Conto: A Índia

Era uma vez, uma linda mulher índia que se chamava Cacucaia Flor. Ela morava na floresta Baliê, onde vivia com a sua tribo e seus pais. Ela nasceu e cresceu ali. Constantemente estava em grande harmonia com os seus deuses que são: o sol e a lua.
Cacucaia Flor nunca tinha visto outras pessoas brancas ou diferentes de sua tribo. Seus pais sempre lhe davam conselhos para que ela tomasse cuidado quando fosse sair para passear, porque eles já haviam visto caçadores diferentes pela redondeza. Então, eles decidiram que, se alguém da tribo encontrasse algum caçador diferente, ou que até mesmo, estivesse passando próximo a Floresta Baliê, este deveria ser morto.
Um belo dia, Cacucaia Flor estava andando pela Floresta e de repente, encontrou com um caçador muito bonito segurando sua arma. Seus olhares se encontraram no mesmo instante. Pode–se notar um clima de amor no ar. Ela imediatamente apontou a arma em direção a ele para matá–lo, mas quando ia atirar... não teve coragem.
Começaram então, a conversar e trocar elogios. O nome dele era Edwaldo.
O tempo foi passando e eles ficaram muito apaixonados. Mas, esse amor era proibido e, jamais os seus pais iriam permitir que ela se casasse com um homem branco. Por isso, eles começaram a se encontrar as escondidas.
No entanto, não demorou para o seu pai desconfiar sobre esse amor. Ele começou a seguir Cacucaia Flor em seus passeios, e, numa bela tarde, ele a encontrou.
Ao olhar o momento de amor que sua filha estava passando, não pensou duas vezes. Atirou nos dois ao mesmo tempo e fez prevalecer à tradição da tribo de Cacucaia Flor. Logo depois de tê–los matado, ele se jogou de um penhasco e morreu.
O amor nunca morre, ele sempre vai prevalecer acima de qualquer tradição.


Autora: Jaqueline Moreira

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Conto: Exemplo de Vida

Era uma vez, uma família de camponeses que moravam perto de um riacho. O lugar era quente e cheio de areia. Ao redor da casa, os redemoinhos se formavam com seus círculos agitados.
Essa família era muito pobre e, sempre passavam necessidades devido à distância que moravam da cidade, e, também, a terra que não era fértil. Raramente, alguma plantação respondia ao cuidado que recebia.
Sr Joaquim e Maria tinham 4 filhos e o mais velho se chamava Paulo.
Com o passar do tempo, Sr Joaquim adoeceu e não pode mais trabalhar. Ele se cansava muito. Foi constatado pelo médico que ele tinha Mal de Chagas. Uma doença que é transmitida pelo inseto barbeiro.
Paulo, sendo o filho mais velho, teve que assumir o lugar do pai. Mas, o sonho de Paulo era ser médico e ir embora para São Paulo. Ele não queria trabalhar no campo. Foi então, que um dia, ele comunicou à família que estava indo embora.
Sua mãe, aos soluços, implorou para ele não ir. Mas ele estava irredutível. Ele tinha que tentar a sorte grande, como todos diziam na região onde ele morava.
O momento da despedida ficou gravado na sua memória. Ele nunca esqueceu o olhar de desespero da sua mãe quando ela o abraçou. Sem promessas e com espírito de luta, Paulo foi embora.
Em São Paulo, ele foi morar num lugar muito simples, pois não tinha dinheiro nem para comer. Mas sua ambição não o deixava esmorecer. A luta para realizar o seu sonho, estava apenas começando. O tempo foi passando e Paulo conseguiu entrar para a Faculdade de Medicina.
Após cinco anos, Paulo havia se tornado um doutor. O som de pronunciar Dr antes do nome o fazia se sentir muito orgulhoso. Ele se esqueceu completamente da sua família. Tornou–se um homem muito rico e mudou–se para um apartamento bem próximo de onde ele havia estudado.
Certo dia, Paulo estava chegando em casa quando o telefone tocou:
– Alô? – ele disse.
Uma voz trêmula do outro lado da linha respondeu:
– Alô.
– Quem está falando? – perguntou Paulo.
– Sua mãe.
O impacto ao saber que era sua mãe o fez calar por uns segundos. Depois, ele respirou fundo e voltou a conversar.
– Oi mãe! Tudo bem?
– Não. Seu pai está muito doente. Ele quer ver você – disse ela chorando.
– Eu não posso ir. Tenho que trabalhar – disse Paulo prepotente.
– Por favor? Venha visitá-lo? Essa é a última vontade dele – insistiu ela ainda em prantos.
– Infelizmente, eu não vou poder ir visitá–lo. Mande um abraço a ele.
Paulo desligou o telefone sem esperar a resposta da sua mãe. Ainda abalado com a notícia, não se deixou dominar pela tristeza. Sua ambição sempre falou mais alto do que suas emoções.
A mãe triste com a notícia de que o filho não viria ver o pai, se conformou com a sua tristeza. Mas, quando ela contou ao marido, este piorou da sua doença e veio há falecer três dias após ter recebido a notícia do filho.
Ao saber do falecimento do pai, Paulo decide ir visitar sua mãe e seus irmãos. Ficou surpreso ao ver a miséria de vida que ainda levavam.
– Filho... meu filho! Você veio tarde demais – disse ela com lágrimas nos olhos.
– Perdoe–me mãe. Eu sei que eu errei.
Ela o abraçou e afagou o seu cabelo sem dizer uma palavra.
Para compensar o que tinha feito, Paulo resolveu ir visitar o túmulo do seu pai. Quando ele chegou no cemitério, ele viu que era um túmulo muito simples, sem nenhum enfeite de decoração. Foi então que, ele chamou o coveiro e disse:
– Senhor? Eu gostaria de comprar um túmulo maior, mais bonito, cheio de enfeites para o meu pai. Um túmulo digno dele.
O coveiro então responde meio confuso, sem saber o que estava acontecendo:
– Tudo bem doutor. Mas, o senhor poderia me dizer qual dos corpos é o do seu pai?
Paulo então se calou. Ainda cabisbaixo, levantou–se e foi embora.
O coveiro sem entender, coçou a cabeça e continuou o que estava fazendo.
Paulo entendeu que o túmulo digno para o seu pai estava ali, na sua frente, no meio entre muitos com simplicidade. Simples como era o seu pai.
A morte do Sr Joaquim o fez perceber que todos somos iguais. Somos filhos de Deus. Dignidade se conquista com humildade. O dinheiro apenas é um complemento para a sobrevivência humana.

Autor: Arthur Barros

Conto: O Cão Salvador

Era uma vez, um menino que se chamava Joe e vivia na cidade grande com seu pai. Todos os dias o seu pai o levava para a escola e, aos fins semana ele ia para o interior passear na casa dos avôs.
Joe sempre gostou de morar em cidade grande, mas seu pai não. Com isso, as brigas sempre existiram entre eles devido às diferenças de opiniões. Seu pai achava perigoso Joe sair sozinho para passear ou até mesmo ir à casa de amigos. Cidade grande, normalmente, tem muitos assaltos e é muito perigoso sair sem estar acompanhado de um adulto.
Certo dia, Joe tinha acabado de chegar em casa - depois do seu último dia de aula - e viu que o seu pai tinha feito as malas para viajar. Curioso Joe perguntou:
– Vai viajar, pai?
Seu pai respondeu meio receoso.
– NÓS vamos viajar.
Joe, muito enfurecido respondeu:
– O senhor disse NÓS... Por quê?
– Porque nós vamos passar as férias numa floresta perto da casa dos seus avôs. Eles alugaram uma casa muito boa e simples. É um lugar muito bonito. Você vai gostar. Vamos ficar uma semana.
– Uma semana? – perguntou Joe desgostoso.
– Sim. Só uma semana – respondeu o pai de Joe.

Quando chegaram na floresta, Joe ficou irritado com o pai ao ver a simplicidade da casa.
– Nossa! Que casa é essa? Está tudo sujo aqui dentro! – reclamou Joe.
– Nós vamos limpar tudo. Não se preocupe. – Disse o pai desarrumando as malas.
Joe andou pela casa para conhecer os cômodos e o quarto onde ele ia ficar. Ao chegar na cozinha, ele viu um cachorro dentro de uma lata de lixo. Ele ficou olhando para o cachorro para ver se ele ainda estava vivo, mas, infelizmente o cachorro não emitiu nenhum som. Então, ele pensou que o cachorro estivesse morto. Sem nenhuma compaixão, ele pegou a lata de lixo junto com o cachorro e o jogou pela janela da cozinha, fazendo um enorme barulho no quintal. A sorte que o seu pai não ouviu o barulho e nem percebeu o que ele fizera.
Depois disso, ele respirou fundo transmitindo uma sensação de alívio por ter feito aquilo.
No dia seguinte, o pai de Joe resolveu sair para dar uma volta na floresta e convidou Joe para ir junto com ele.
Joe não quis ir e se trancou no quarto para que o seu pai não o incomodasse.
As horas foram passando e o pai dele não chegava. Joe começou a ficar entediado e sozinho dentro da casa. Decidiu então, também dar uma volta na floresta.
Joe começou a caminhar em direção as montanhas e, depois de algum tempo caminhando, ele se sentou embaixo de uma árvore e ficou ali descansando por alguns minutos.
De repente algo assustador aconteceu. Joe ouve um rugido atrás dele, fazendo–o tremer de medo. Quando ele se virou para ver que barulho era aquele, levou um susto. Um leão em posição de ataque estava pronto para devorá–lo. Sem se mexer, ele ficou olhando para o Leão o qual já estava rangendo os dentes. Joe começou a suar frio. Trêmulo e pensando que a sua morte era certa, um cachorro surge do meio do mato e começou a brigar com o Leão sem ele esperar.
A briga foi ficando tão intensa, que Joe saiu correndo de onde estava e ficou escondido atrás de uma pedra observando a briga dos dois animais.
Finalmente, depois de muito latido e muito rugido, o Leão foi morto pelo cachorro.
Joe percebeu, então, que era o mesmo cachorro que ele havia jogado no quintal pela janela da cozinha.
Com remorso do que tinha feito e, sentindo gratidão pelo cachorro, ele o adotou e colocou o nome Léo.
Sendo assim, os dois se tornaram grandes amigos.


Autora: Samanta Albanez

Conto: A Menina Princesa

Era uma vez, uma menina que se chamava Jucelina. Ela tinha 15 anos e morava com seus pais numa fazenda.
O seu maior sonho era se tornar uma princesa. Ela sempre sonhava com castelos, reis e rainhas. No seu íntimo, ela sempre desejou conhecer um verdadeiro príncipe.
Um dia, ela estava dormindo quando de repente, acordou com um brilho ofuscante que vinha do meio da parede do seu quarto. Jucelina sentou-se na cama, mais que depressa, e ficou tentando olhar para aquele brilho tão intenso. Ela mal conseguia fixar o olhar.
Tentou de várias maneiras, olhar para aquele brilho sem êxito algum.
Depois de muitas tentativas, ela levantou–se da cama e se dirigiu em direção à parede. Ficou parada por um tempo, ainda tentando entender o que estava acontecendo. Mas, algo impressionante aconteceu.
Jucelina foi sugada por aquele brilho numa velocidade assustadora, e foi transportada para dentro de um castelo em uma época que ela nunca havia imaginado existir.
Assim que ela chegou, um menino muito bonito, bem vestido e de olhos verdes a cumprimentou.
– Olá! – disse o menino curioso.
– Olá – ela disse meio assustada – Onde estou? – perguntou ao menino.
– Você está em Praxes. Castelo de Praxes. Meu nome é Philip. Muito prazer! – disse ele estendendo a mão para cumprimentá–la.
Ela, muito sem jeito, estendeu também a sua mão para cumprimentá–lo.
– Muito prazer também. Meu nome é Jucelina.
No momento em que se tocaram, os seus olhares se cruzaram. No mesmo instante, ela percebeu que havia se apaixonado por aquele menino, mesmo não sabendo que ele era um príncipe.
Ainda questionando–se sobre o que estava acontecendo, Jucelina perguntou:
– Quem é você?
O menino não respondeu e continuou olhando–a com muita curiosidade.
– Você não vai me responder? – insistiu ela em perguntar.
– Um dia você irá saber. Venha. Quero lhe mostrar o castelo.
O menino, então, pegou a mão de Jucelina delicadamente e a levou para conhecer o castelo.
Jucelina ficou tão encantada com aquele menino, que pensou: “Se isso é um sonho, não quero acordar”. O seu desejo foi atendido.
O tempo foi passando e os dois foram se conhecendo. Não demorou para Jucelina descobrir, que aquele menino era o príncipe dos seus sonhos.
Philip a pediu em casamento e o primeiro beijo aconteceu.
Nunca mais Jucelina voltou para sua casa.
Os dois viveram felizes para sempre no Castelo de Praxes.
Nunca desista de lutar pelos seus sonhos.

Autor: Caio Henrique

Conto: Sólo Do Demônio

Era uma vez um garoto de mais ou menos uns 8 anos, que se chamava Pedro Henrique. Ele morava com sua mãe numa casa muito bonita. Pedro tinha medo do escuro, porque todos os seus amigos diziam que existia um homem que vivia na noite, e que se chamava Lúcifer. Este, sempre visitava as pessoas que ele conhecia. Por isso, Pedro não gostava de dormir sozinho e nem com a porta fechada.
Certo dia, Pedro chegou da escola e encontrou sua mãe em seu quarto chorando e perguntou:
– O que houve, mãe?
Ela respondeu em seguida:
– Pedro, feche a porta e vá para debaixo da cama.
Pedro obedeceu. Logo em seguida, ele viu que sua mãe estava segurando a porta do quarto com força, para impedir que alguém entrasse. Enquanto segurava, ela falava:
– Filho. Não fique com medo. Eu vi um homem pela casa, mas eu acho que ele já deve ter ido embora.
Ainda embaixo da cama Pedro falou:
– Mãe. Esse é o homem que os meus amigos falaram. Ele se chama Lúcifer.
– Mas... Quem é Lúcifer? – ela perguntou.
– É o homem que vive na noite – ele respondeu.
Sem tempo de responder, sua mãe foi empurrada para o chão com o impacto de Lúcifer ao abrir a porta. Logo depois, Pedro pode ver o vulto do corpo da sua mãe ser jogado contra a parede, depois de ela ter sido morta por aquele homem que vivia na noite.
O tempo passou e Pedro cresceu. A imagem da cena de morte da sua mãe, nunca desapareceu da sua mente. No seu íntimo ele jurou vingança. Ele prometeu a si mesmo, que iria procurar por Lúcifer.
Após ter percorrido longas estradas, Pedro encontra Lúcifer numa noite muito escura. Ele começa a lutar com ele de uma forma poderosa. A força da vingança que ele estava sentindo naquele momento foi maior do que ele imaginava. Tudo estava a seu favor. Não demorou e aquele homem que havia lhe assustado e matado sua mãe estava morto.
Pedro então, sentou–se no chão pensativo e disse para si mesmo:
– Eu vinguei a morte da minha mãe.
Lute sempre contra os seus medos.
Autor: Viktor Braskulki

Poema: O Gato Xadrez

Era uma vez um gato xadrez
Que desejou e se magoou
Que beijou e enjoou
Que era amigo e foi traído.

Foi amado e ficou chateado,
Foi amante e ficou machucado,
Foi bom e conseguiu perdão
Foi parceiro e se tornou um barbeiro.

Cabelos ele cortava,
Triste pela sua amada
Triste ilusão
O pobre ficou na solidão

Autor: Vitor Santana

Conto: A Índia

Era uma vez, uma linda mulher índia que se chamava Cacucaia Flor. Ela morava na floresta Baliê, onde vivia com a sua tribo e seus pais. Ela nasceu e cresceu ali. Constantemente estava em grande harmonia com os seus deuses que são: o sol e a lua.
Cacucaia Flor nunca tinha visto outras pessoas brancas ou diferentes de sua tribo. Seus pais sempre lhe davam conselhos para que ela tomasse cuidado quando fosse sair para passear, porque eles já haviam visto caçadores diferentes pela redondeza. Então, eles decidiram que, se alguém da tribo encontrasse algum caçador diferente, ou que até mesmo, estivesse passando próximo a Floresta Baliê, este deveria ser morto.
Um belo dia, Cacucaia Flor estava andando pela Floresta e de repente, encontrou com um caçador muito bonito segurando sua arma. Seus olhares se encontraram no mesmo instante. Pode–se notar um clima de amor no ar. Ela imediatamente apontou a arma em direção a ele para matá–lo, mas quando ia atirar... não teve coragem.
Começaram então, a conversar e trocar elogios. O nome dele era Edwaldo.
O tempo foi passando e eles ficaram muito apaixonados. Mas, esse amor era proibido e, jamais os seus pais iriam permitir que ela se casasse com um homem branco. Por isso, eles começaram a se encontrar as escondidas.
No entanto, não demorou para o seu pai desconfiar sobre esse amor. Ele começou a seguir Cacucaia Flor em seus passeios, e, numa bela tarde, ele a encontrou.
Ao olhar o momento de amor que sua filha estava passando, não pensou duas vezes. Atirou nos dois ao mesmo tempo e fez prevalecer à tradição da tribo de Cacucaia Flor. Logo depois de tê–los matado, ele se jogou de um penhasco e morreu.
O amor nunca morre, ele sempre vai prevalecer acima de qualquer tradição.


Autora: Jaqueline Moreira

sábado, 16 de outubro de 2010

Breve Mais Novidades

Gente em breve trarei mais novidades sobre o meu livro, estou organizando lançamentos que por enquanto não pretendo dizer como estão indo as coisas mas já adianto que vem novidades boas por ai ;).Não deixe de me seguir no twitter e de assinar o feed do meu blog para receber as novidades ;)
Obrigada =D
Eunice Routh - Autora do livro Trissomia 21 :)